quarta-feira, 14 de abril de 2010

Filosofia



Manfredo Oliveira


Nascido em 1841, em Limoeiro do Norte, o padre e filósofo Manfredo Araújo de Oliveira é um dos mais respeitados intelectuais brasileiros. Professor e coordenador do mestrado em Filosofia da Universidade Federal do Ceará, é mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, Itália, e doutor em Filosofia pela Universidade Ludwig-Maximilian de Munique, Alemanha.Pelo menos desde 1973, vem construindo uma bibliografia sobre diversas áreas de interesse, tendo por fio condutor a filosofia e seus olhares contemporâneos sobre questões como ética, religião, economia, história, lingüística e, de modo particular, sobre a dialética e a modernidade, sua crise e sua superação. Permeando todos esses temas, as eternas dúvidas inerentes à condição humana, nas perguntas que alicerçam o conceito ocidental de ética como instrumento da liberdade: quem somos? Para onde vamos? Qual o sentido da existência? E que sentido devemos, nós mesmos, procurar imprimir a ela?De dois anos para cá, Manfredo se vem debruçando sobre a novíssima corrente dos chamados “filósofos pós-analistas”, nos Estados Unidos. “Está emergindo toda uma outra forma de pensamento, completamente desconhecida ainda por nós. Nas últimas décadas, eles levantaram questões como a metafísica, que um europeu jamais levantaria, porque as consideraria superadas”, revela. “Eu, de formação basicamente européia, estou ainda espantado. Me deparei com uma linha de pensamento inteiramente nova, que saiu da filosofia contemporânea, mas enveredou por caminhos que eu jamais poderia imaginar, a partir do pressuposto de que a base de toda e qualquer questão é a linguagem. Mas a linguagem não como uma estrutura ideológica, e sim, acima de tudo, como uma prática social”, entusiasma-se. “Eu ainda estou assim como quem levou uma paulada na cabeça...”, ri-se, ante o impacto da “descoberta”.






Escola de Frankfurt









A Escola de Frankfurt é nome dado a um grupo de filósofos e cientistas sociais de tendências marxistas que se encontram no final da década de 1920. A Escola de Frankfurt se associa diretamente à chamada Teoria Crítica da Sociedade. Deve-se à Escola de Frankfurt a criação de conceitos como indústria cultural e cultura de massa.




Entre todos os elementos vinculados ao grupo de Frankfurt, salientam os nomes de Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Theodor Wiesengrund-Adorno e Max Horkheimer, aos quais se pode ligar o pensamento de Jürgen Habermas.




Os múltiplos interesses dos pensadores de Frankfurt e o fato de não constituírem uma escola no sentido tradicional do termo, mas uma postura de análise crítica e uma perspectiva aberta para todos os problemas da cultura do século XX, torna difícil a sistematização de seu pensamento. Pode-se, no entanto, salientar alguns de seus temas, chegando-se a compor um quadro de suas principais idéias. De Walter Benjamin, devem-se destacar reflexões sobre as técnicas físicas de reprodução da obra de arte, particularmente do cinema, e as conseqüências sociais e políticas resultantes; de Adorno, o conceito de indústria cultural e a função da obra de arte; de Horkheimer, os fundamentos epistemológicos da posição filosófica de todo o grupo de Frankfurt, tal como se encontram formulados em sua teoria crítica; de Marcuse, a esperança em novas formas de libertação da Razão e emancipação do ser humano através da arte e do prazer; finalmente, de Habermas, as idéias sobre a ciência e a técnica como ideologia.














Hegel



















Georg Wilhelm Friedrich Hegel, o último filósofo clássico famoso, autor de um esquema dialético no qual o que existe de lógico, natural, humano, e divino, oscila perpetuamente de uma tese para uma antítese, e de volta para uma síntese mais rica.
Hegel nasceu em Stuttgart, a 27 de agosto de 1770, e faleceu a 14 de novembro de 1831, em Berlim. Estudou gramática até aos 18 anos. Enquanto estudante, fez uma vasta coleção de extratos de autores clássicos, artigos de jornal, trechos de manuais e tratados usados na época. Esse colossal fichário, ordenado alfabeticamente, lhe foi útil toda a vida.
Entrou para o seminário de Tübingen em 1788 e de lá saiu em 1793. Entre seus colegas estava Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling, mais novo que ele cinco anos e o poeta Johann Christian Friedrich Hölderlin.




A filosofia de Hegel é a tentativa de considerar todo o universo como um todo sistemático. O sistema é baseado na fé. Na religião cristã, Deus foi revelado como verdade e como espírito. Como espírito, o homem pode receber esta revelação. Na religião a verdade está oculta na imagem; mas na filosofia o véu se rasga, de modo que o homem pode conhecer o infinito e ver todas as coisas em Deus.

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